terça-feira, 9 de novembro de 2010

“Linhas de força”

O Futurismo, vanguarda iniciada em 1909 por Filippo Marinetti, teve como princípio a exaltação da velocidade, as máquinas e novas tecnologias, e o desejo de transmitir o “dinamismo” da cidade industrial com o desenvolvimento acelerado do capitalismo e o consumismo em ascensão.
 
Retrato das cidades pós-Revolução Industrial 

Na arquitetura futurista,o desejo era o de criar a cidade utópica do futuro, tudo numa lógica primordialmente industrial, prezando a função sobre a forma. Pode-se olhar o projeto de um prédio como exemplo e ver no mesmo instante sua função.
M. Chiattone, costruzioni per una metropoli moderna - 1914, Pisa
Sant'Elia 

            Desde a primeira  revolução industrial, a quantia de lixo produzido assim como a população se tornou indiscutivelmente crescente e a cultura do “consumir” cada vez mais evidente. Compramos a ideia dos produtos com a mesma rapidez que os descartamos. 
           Utilizaremos em nosso objeto,as lixeiras. Estas que independente do tempo, sempre tiveram um objetivo comum; estocar lixo temporariamente. Facilitam muito a nossa vida, sendo que sempre estamos consumindo, utilizando alimentos, plásticos, vidros, embalagens e afins, que alguma hora perdem sua utilidade e precisam de um lugar apropriado para serem alojados. Com o passar do tempo a única coisa que se modificou, foram os materiais e formas que elas aderiram, atualmente não é incomum vermos lixeiras que estejam com suas bases longe do chão, ou que tenham formatos que passem além de um simples cubo ou retângulo.

Juntamente com a lixeira, utilizaremos caixas de leite recicladas, mostrando mesmo que com um design diferente, o "lixo" utilizado em sua produção, remete ao uso, de uma lixeira para materiais recicláveis. De certa forma, relacionando com a certa “obviedade” dos projetos arquitetônicos futuristas.
            Com relação as cores e volumetria criada, procuramos fazer analogias com aspetcos tanto futuristas como de suas influencias. O futurismo teve inspirações cubistas, como por exemplo o fato de desfazer as formas mostrando suas várias facetas, o “cubismo em movimento” sendo que as várias "pontas" criadas a partir das embalagens de leite, tem como significado , mostrar as faces ocultas, como se a lixeira estivesse se desintegrando e se revelando como um todo ao espectador e usuário desse objeto, remetendo ao mesmo tempo nessa forma explosiva, a sensação de velocidade tão valorizada no futurismo. Mantemos o tom prata da embalagem de leite referenciando a utilização das cores nas obras de artistas como Giacomo Balla e Umberto Boccioni e também para acentuar a sensação de movimento, que com as mudanças da luz no decorrer do dia e a sua reflexão, o objeto modifica-se também constantemente.
Giacomo Balla

Umberto Boccioni - Studio per footballer, 1913 - Estimate: €800,000-1,200,000 - Sold: €1.866.950. WORLD AUCTION RECORD FOR THE ARTIST - © Christie's Images Ltd. 2007

croqui da lixeira, utilizando caixas de leite
Feito por: Priscila Z. Schinaider

A escolha dos materiais foi além da idéia de obviedade, na época do futurismo, a revolução industrial era um ponto forte, sendo que se valorizavam em construções novas tecnologias e materiais, e inspirados nisso, escolhemos algo reciclado, pois dos valores atuais se preza acima de tudo o meio ambiente e a valorização de produtos ja existentes e criação para novos usos dos mesmos, ou seja seu reaproveitamento. 

                 Fotos do processo de produção, até a geração da obra final

Fotos: Anderson Kech



Materiais utilizados:
Caixa de MDF
Caixas de leite 
Spray na cor prata


Durante o processo de criação, desenvolvemos outros estudos em torno do tema:

Uma lixeira que seria feita a partir de latas de refrigerante, amassadas e distorcidas
Croqui: Priscila Z. Schinaider

Fotos: Anderson Kech


Local escolhido para fixar o objeto no Bloco M



Local com o objeto fixado 

Fotos: Anderson Kech


Textos: Anderson, Priscila, Samara e Joana


Postado por: Anderson e Priscila 

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nonsense

Dadá , palavra encontrada aleatoriamente no dicionário pelo poeta Richard Huelsenbeck, define bem o posicionamento polêmico da vangarda criada em 1916,( durante e após a 1° Guerra Mundial) estendendo-se por Nova York, Berlim, Paris, Barcelona, etc. 
Fomada por  jovens artistas que tinham o intuito de fazer algo significativo, que expressa-se sua indignação perante a guerra. Por meio de instalações(ready-mades), poemas, quadros, música, canto (arte interdisciplinar). 



Marcel Duchamp e um de seus mais famosos ready-mades. 


"Acreditavam que a única solução para a sociedade, da forma que se encontrava, era a quebra dos sistemas baseados na razão e na lógica, substituindo-os por valores ancorados na anarquia. no primitivo e irracional.''( Amy Dempsy) 

Os artistas desse período eram contra o capitalismo burguês e os conflitos gerados pelo mesmo. A intenção desta vanguarda é protestar, ir de encontro aos valores burgueses e criticar a arte tradicional. Radicalização as três vanguardas européias anteriores: o Expressionismo,  Cubismo e o Futurismo.

Focando no Futurismo, nota-se claramente o contraste com o Dadaismo. Como já comentado em posts anteriores, Futurismo foi uma vangarda que trouxe muito a ideia da industrialização,  maquinários, manufatura,  ''a vida moderna''; refletindo o capitalismo que desenvolvia-se.
 E também, a grande disparidade entre as duas está no fato de o futurismo acreditar na guerra, na violência.  A ideia de '' limpeza do mundo'', “a destruição também é criação” (Bakunin). 


Projetos do arquiteto futurista Antonio Sant' Elia
I: Central Eléctrica,1914.
II: Aeroporto e Estação Ferroviária com elevadores e Funiculares sobre Rua de Três Níveis, 1914.








 “Não reconhecemos nenhuma teoria. Basta de academias cubistas e futuristas: laboratórios de idéias formais”. 






Algumas características:

  •  oposição a qualquer tipo de equilíbrio 
  •  combinação de pessimismo irônico e ingenuidade radical 
  •  ceticismo absoluto e improvisação.
  • O ilógico 
  • O absurdo 
  • Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico
  • Irreverência artística
  • Combate às formas de arte institucionalizadas
  • Crítica ao capitalismo e ao consumismo 
  • Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc) na composição das obras de artes plásticas
  • Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos políticos do mundo.
   
 l


Hanna Hoch (1919) Muitas vezes suas obras incluim montagens de retratos de amigos e pessoas famosas.


A aleatoriadade das colagens de Jean Arp. 



Assista o vídeo também! http://www.youtube.com/watch?v=tmtfFleqQcY&feature=player_embedded 

Postado por: Joana Sanagiotto Pastre
                    Priscila Z. Schinaider

Referências de textos: http://valiteratura.blogspot.com/2010/10/dadaismo.html
                                   http://www.historiadaarte.com.br/dadaismo.html
                                   DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

                                   

domingo, 17 de outubro de 2010

Art Nouveau.




No dia 29 de setembro foi feito em sala de aula uma discussão de vários movimentos arquitetônicos. O nosso grupo ficou com o tema Art Nouveau, e nesse post falarei um pouco mais sobre esse movimento.

Art Nouveau é um movimento internacional e um estilo de arte, arquitetura e arte aplicada, especialmente as artes decorativas, que atingiu o pico de popularidade na virada do século 20. A reação à arte acadêmica do século 19, é caracterizada por orgânicos, principalmente flores e outros motivos vegetalistas de inspiração, assim como altamente estilizado, fluindo formas curvilíneas.  
                                                                                     http://ipt.olhares.com/data/big/292/2922339.jpg
                                                                https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYWCgX_w8rs97-4PdKfa4j8mItkWQiNU3lPZvDqqMtxF42_oUFM_K3eepBpKTq-BAmFcV91HXi_gu-HufwMt5BH3PT4oNb9BJpy36jEwAMARCfy3wXkbLbbBPQ3uzNzG6DRGBmw2Droo4/s1600/art-nouveau.jpg 

movimento foi fortemente influenciado pelo artista checo Alphonse Mucha, quando Mucha produziu um cartaz litografado, que apareceu em 01 de janeiro de 1895 nas ruas de Paris. No máximo de quinze anos Art Nouveau foi mais fortemente sentido em toda a Europa, de Glasgow para Moscou a Madri, mas sua influência foi global. 
Cartaz de Maude Adams como Joana d'Arc 1909 por Mucha
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7c/Mucha-Maud_Adams_as_Joan_of_Arc-1909.jpg 

 Revistas como Jugend ajudou a difundir o estilo, na Alemanha, especialmente como uma forma de arte gráfica, enquanto os separatistas de Viena influenciou a arte e arquitetura em toda a Áustria-Hungria. Art Nouveau também foi um movimento de indivíduos distintos, tais como Gustav Klimt, Charles Rennie Mackintosh, Alphonse Mucha, René Lalique, Antoni Gaudí e Conforto Louis Tiffany, cada um dos quais interpretou a seu modo individual. 
O livro de capa por Arthur Mackmurdo de Igrejas da Cidade de Wren (1883) é frequentemente citado como a primeira realização da Art Nouveau.
                                                             http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/2/28/MackmurdoWren1883.gif
  
Embora Art Nouveau caiu em desgraça com a chegada do estilo modernista do século 20, ele é visto hoje como uma importante ponte entre o historicismo do Neoclassicismo e do modernismo. Além disso, monumentos Art Nouveau são agora reconhecidos pela UNESCO em sua Lista do Património Mundial como contribuições significativas para o património cultural.

 
                                                                 Interior de uma cúpula do Grand Palais, Paris.
                        http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/34/France_Paris_Grand_Palais_Interieur_03.jpg




O centro histórico de Riga, na Letónia, com a melhor coleção de edifícios art nouveau na Europa, foi inscrito na lista em 1997, em parte por causa da qualidade e a quantidade de sua arquitetura Art Nouveau, e quatro casas na cidade de Bruxelas por Victor Horta foram incluídas em 2000 como obras do gênio criativo humano que são exemplos notáveis da arquitetura Art Nouveau.


                                                               Budapeste, o Museu de Artes Aplicadas.
                                             http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/11/Museum_of_Applied_Arts_%28Budapest%29.jpg

Nessa época eles davam muito valor a natureza, e demonstravam isso através dos ornamentos delicados, e temáticas leves. Na atulidade a questão da natureza se remete e arquitetura sustentável. Arquitetura sustentável é um termo geral que descreve técnicas de design ecologicamente conscientes no campo da arquitetura. No contexto mais amplo, a arquitetura sustentável visa minimizar o impacto ambiental negativo dos edifícios, aumentando a eficiência e a moderação no uso de materiais, energia e espaço de desenvolvimento. Este termo pode ser usado para descrever uma abordagem de energia e ecologicamente consciente para a concepção de do ambiente construído.
                                                     Exemplo de uma casa sustentável
                                             http://www.designnabrasa.com.br/site/wp-content/uploads/2010/07/Casa_eficiente_05.jpg

No Brasil, teve participação na divulgação e realização da art nouveau o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Um dos maiores nomes desse estilo, no Brasil, é o artista Eliseu Visconti.


                                           Fachada do Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios.
                      http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a0/Liceu_de_Artes_e_Of%C3%ADcios%2C_SP%2C_CC_01.JPG


Na atualidade podemos analisar que o art noveau tem um pouco de influência na arquitetura orgânica. Arquitetura orgânica é uma filosofia de arquitetura, que promove a harmonia entre a habitação humana e o mundo natural. Arquitetos Gustav Stickley, Antoni Gaudi, Louis Sullivan, Frank Lloyd Wright, John Lautner, Peter Cook são todos famosos por seu trabalho com a arquitetura orgânica.
Dois exemplos de arquitetura orgânica Kunsthaus Graz de Peter Cook (Austria) e a Casa da Cascata de Frank Lloyd Wright( Pensilvânia).
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9b/Graz_Kunsthaus_vom_Schlossberg_20061126.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f6/FallingwaterWright.jpg
 

 Szeged, Hungria Palácio.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e8/Re%C3%B6k5KJ.jpg 

                                                              Entrada no local Etienne Pernet 1905 Alfred Wagon.
                                                 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/71/Immeuble_rue_de_l%27%C3%A9glise_d%C3%A9tail_Porte.jpg 


Gresham Palace, em Budapeste, Hungria.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/92/Gresham_Palace.jpg

Escadaria da Maison & Atelier da Victor Horta. Este edifício é um dos quatro projetado por  Horta em Bruxelas, que estão juntos reconhecido pela UNESCO como "representando a maior expressão da influência do estilo Art Nouveau em arte e arquitetura."
                                                                   http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4d/HortaELWI.jpg 

Na Espanha, o movimento foi centrado em Barcelona. A decoraçâo do arquiteto Antoni Gaudí, possui um estilo arquitetônico tão altamente pessoal que às vezes é visto como prática de uma linguagem artística separada da Art Nouveau. No entanto esta não deixa de ser unida ao movimento pelo uso de formas florais e orgânicas.

 
A Casa Batlló, já construído, em 1877, foi remodelado em Barcelona a manifestação da Art Nouveau de Antoni Gaudí e Josep Maria Jujol em 1904-1906.
                                                     http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6b/CasaBatllo_0170.JPG 

Referências:  

acesso dia 15/10/2010 http://www.pitoresco.com.br/art_data/art_nouveau/index.htm

acesso dia 15/10/2010 http://www.artlex.com/ArtLex/a/artnouveau.html

OSBORNE, Harold. A apreciação da arte. São Paulo: Cultrix, 1970-1978. 292 p.  Por Samara Guimarães
 


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

“Obra escrita em linhas mortas”

No primeiro post citamos algumas características encontradas no neoclassicismo comparadas com o classicismo, através da análise do Panteon de Roma e da Universidade da Virgínia.





Analisando o texto de Marcos Moraes de Sá referente ao ornamento, nota-se que no classicismo, período marcado pela proporção e simetria, desenvolveram-se diversos elementos arquetípicos(colunas, frontões, pórticos). Como exemplo cita o Pantheon de Roma, uma associação da estrutura arquetípica dos templos gregos com agregação da planta circular e abóbada no teto,onde o pórtico seria a ‘’identificação’’ que a edificação tratava-se de um templo. 
Corte, fachadas e planta baixa do Pantheon de Roma


Daí em diante, a arquitetura clássica e seus elementos arquetípicos ganharam simbologia, significados de nobreza, austeridade, sobriedade, autoridade. Vemos muitos movimentos e períodos arquitetônicos que trouxeram esta concepção para as obras.
Podemos notar mais fortemente a simbologia principalmente na pureza do revivalismo neoclássico, onde a ideia de Architettura parlantte ‘’ cada edifício deve comunicar, na sua forma externa, a função que ele abriga’’(Marcos Moraes de Sá) desenvolve-se.
Igreja de Sainte Geneviève - Paris 

No período  acreditava-se , segundo Isabel Mirabent, que o neoclassicismo tratava-se de "arte intelectual’’, feita para a elite, distanciando-se das tradições populares que eram vistas com repulsa. Houve também uma grande influencia política, assegurando o emblema. “a tipologia do templo converteu-se em tipologia fundamental”.
Depois disso podemos citar diversos exemplos onde tal simbologia foi empregada, como nos exageros de Albert Speer na Alemanha nazista, ou no historicismo com suas recriações e interpretações. Atualmente, observamos diversos exemplares que mostram qual seu propósito conforme a utilizações de tais elementos. 
Chancelaria do Reich - Berlin


Lendo o artigo de Fernando Serapião para a revista ProjetoDesign de abril/04, encontrei ideias interessantes e pertinentes no que diz respeito as obras de gosto e estilo duvidosos que encontramos.

Projetos que privilegiam apenas fachadas;  falta de preocupação com o entorno; referências pobres;  e muito marketing e ostentação. É o que podemos observar em diversas edificações atuais que trazem referência ao clássico. 

 Nesta residência na região central da cidade, pode-se observar a tentativa de frontão grego, colunas Jônicas, simetria, coroamento , horizontalidade, e detalhes do revestimento externo.

Detalhe da coluna e revestimento

Perdura a ideia que o  classicismo mostra nobreza, estabilidade, tradição. Porém apenas apresenta revisitações  sem um “filtro” de características, como cita Fernando Serapião :

Esses neoclássicos possuem a mesma lógica e importância de uma obra escrita em línguas mortas, incompreensível para quem escreve e para quem lê. Mas o leitor, mesmo não entendendo uma linha sequer, acha aquilo nobre, bonito. Em contraposição, esses prédios são planejados de forma racional, com tecnologia de ponta. Ou seja, são edifícios inteligentes com projetos burros.(Fernando Serapião)



Residência com influências Neoclássicas.  Os frontões, aberturas e principalmente o branco contrastando com o tijolo à vista.


Exemplo comercial onde se aplica características clássicas de forma prática e “modular”, gerando grande impacto visual. 







“no entanto, pode ser vista como uma metáfora da visão que a sociedade tem do arquiteto: uma profissão com muita serventia na arte de adornar fachadas conforme tendências da moda.” (Fernando Serapião)
 








Fotos por Samara G. 
Postado por Priscila Z.S. 


MIRABENT, Isabel. Saber ver a arte neoclássica. São
Paulo : Martins Fontes, 1991.

GYMPEL, Jan. História da arquitectura da
antiguidade aos nossos dias. Colônia :
Könemann, 1996.

GLANCEY, Jonathan. A história da arquitetura.
São Paulo: Loyola, 2001.
SÁ, Marcos Moraes de. Ornamento e Modernismo: a construção de imagens na arquitetura. – Rio de Janeiro: Rocco, 2005.